Òrúnmìlà diz que quando ele está com pressa, sua rapidez de ação não é mais rápida do que o passo com o qual a pequenina formiga ou o ágil caracol se move. Ele diz que sempre quando ele está se deslocando e uma árvore cai atrapalhando seu caminho, ele espera pela árvore caída, até que ela apodreça até o fim antes de ele continuar sua jornada.
Se por outro lado uma pedra bloqueia o seu caminho, ele irá aguardar até que a folhagem se amontoe até o cume da pedra, até ultrapassá-lo como uma ponte fornecida pelo amontoado de folhas. Até mesmo quando ele resolve reagir, não o faz de tal modo diretamente.
Ele apela para algumas das mais agressivas divindades como Èsù, Ògún, Sankpana ou Sàngó, fazendo sacrifícios para eles e exortando-os a agirem em seu favor. Òrúnmìlà diz que se ele reage muito rapidamente, o fará de tal modo em três anos e apenas quando sua paciência tiver sido exaurida. Mas quando ele finalmente decide reagir, o faz sem qualquer piedade. Ogbe-Suru proporciona a clara ilustração de como Òrúnmìlà age neste contexto.
Era uma vez uma princesa residente em Ìwò, cuja beleza era de tal modo cativante que todos os homens não eram considerados qualificados o bastante para ela. Seu pai, o Ọba de Iwo, tinha sido informado a não contratar casamento para ela com ninguém exceto com um homem escolhido por ela mesma.
Quando o povo de Ifé ouviu sobre sua fama e beleza, eles decidiram disputar sua mão em casamento. Ògún foi o primeiro a fazer uma tentativa. Foi a Iwo e a visão da princesa deslumbrou o completamente e ele jurou não respeitar nada nem ninguém para conquistar o seu amor para si.