Plantar uma arvore ou uma planta no vaso, ela fica até bonita, mas quando você colocar ela na terra fica maravilhosa, a mudança e necessária em nossas vidas como a arvore e um planta.
Através do tempo de todas as culturas, os humanos viram formas de prever eventos futuros. Queremos saber se vamos prosperar ou fracassar, permanecer saudáveis e robustos ou doentes, ter filhos, encontrar o amor, etc. Pelos padrões ocidentais, a adivinhação, o processo de identificar espiritualmente eventos futuros, é ilógico, e irracional. Mesmo assim, o desejo de eliminar as incertezas que nós, como outros, por milhares de anos continuamos a buscar na sabedoria de adivinhos, como por exemplo xamãs, videntes, físicos, variáveis Oráculos para poder continuam forte é alcançar a felicidade, boa sorte e principalmente a paz.
Na tradição de Ifá, acreditamos que sem experiência divina ou mística é impossível entender e navegar pelas vastas possibilidades que o futuro nos reserva. Acreditamos que vivemos em um mundo de infinitas probabilidades, todas ocorrendo em algum lugar, em algum momento ou para alguma pessoa. O processo de adivinhação identifica isso acreditando que o bem pode ser alcançado e o mal evitado.
O futuro só pode ser conhecido quando o mundo não quantificável da energia espiritual é usado para dar sentido a matéria. Só poderão obter informações suficientes seguindo o caminho de prever com maior precisão o comportamento de desastres futuros. Ifá preveem eventos focando nas individualidades e suas (MEDICINA predisposição particular do organismo que faz que um indivíduo reaja de maneira pessoal à influência de agentes exteriores ou seja, a negatividade (alimentos, medicamentos etc.), harmoniosas ou desarmônicas com as energias do mundo, aqui temos um fator importante que é Ori, e as energia negativa e como um imã e fica puchando voce para ele. E neste momente que precisa ter um Ori equilibrando para não ser arrastado para a negatividade.
O processo de previsão de eventos futuros está intimamente relacionado ao balanço de energia específico e ao comportamento do cliente agora. O Ori precisa esta fixo a onde estar. A energia harmônica, por exemplo, sempre será um precursor de eventos futuros favoráveis, enquanto a energia negativa ou dissociativa sempre será a causa raiz de eventos futuros negativos. O adivinho altera as probabilidades de eventos futuros restaurando o equilíbrio harmônico no indivíduo por rituais, sacrifícios e orações. Num sentido pragmaticamente, o adivinho observa o que pode acontecer se o cliente permanecer em seu estado atual e entende que restaurar a energia harmônica permitirá alterar eventos futuros indesejáveis.
O foco está no indivíduo, não no problema. Os cientistas xamãs tendem a fazer o oposto, eles focam os problemas ao invés de indivíduos, assumindo estes e as circunstâncias de suas vidas, eles tendem a isolar os problemas para resolvê-los, usando como exemplo a busca pela cura. A medicina ocidental está preocupada em tentar reunir informações suficientes sobre o desenvolvimento e as características do intivido para poder efetuar a cura.
A visão é que a malignidade é simplesmente um resultado de um desequilíbrio de energia que curar todo o mal só mudará o tipo de evento desagradável que o indivíduo desequilibrado terá que suportar. Essas diferenças de visão do mundo são críticas. Podemos então pergunta como posso curar o problema? Enquanto o adivinho pergunta, por que você tem isso? Um ponto de vista implica controle, enquanto o outro exige humildade.
Na tradição Orisa Yọrùbá, nos vemos como parte de um organismo incrivelmente complexo que chamamos de universo. Somos literalmente parte de um corpo que inclui todas as formas de vida e energia em nosso universo. Embora sejamos predominantemente humanos, dentro de cada um de nós existimos pequenas partículas fracionadas de energia que representam o resto do nosso corpo. Dentro de cada um de nós está a Tabela periódica que recebemos este elemento da estrela nova. Isso é literalmente verdade.
A principal tarefa do adivinho é identificar através da adivinhação a harmonia ou desarmonia do cliente com essas energias. Para restaurar o cliente à harmonia universal ou para manter essa harmonia, o Adivinho deve determinar qual pequena fração de energia dentro do cliente deve ser conectada à sua parte com constituinte na natureza, qual o tipo de elemento que iremos usar para restaura, ou ainda se vamos contrair ou expandir, podendo ainda utilizar os quatro pontos cadeias é ainda a hora que deve ser feito por meio de rituais, cerimonia ou oferendas específicas, que também são indicadas por meio da adivinhação. Por milhares de anos, os Adivinho alcançaram essas conquistas por meio de suas habilidades de comunicar e interpretar os 256 Ọdú ou histórias sagradas de Ifá.
Essas histórias sobreviveram através da tradição oral ao escolher um Odu específico para um cliente, o Adivinho conecta a energia universal e a sabedoria do Odu particular com as circunstâncias específicas que dizem respeito ao cliente. Este é um casamento entre a verdade do Odu e a realidade do cliente, que cria uma interpretação única e individual dos eventos presentes e futuros. Essa energia entre o cliente e o Odu fornece a dinâmica que mantém o Ifá tão exato e importante hoje quanto era há milhares de anos. Infelizmente, a maioria dos adivinhos que estudou Ifá, sempre viu o Odu sagrado como um texto divino literal e inalterável escrito em pedra.
Parecem incapazes de deixar de lado suas metodologias para tentar entender e trabalham com um paradigma complexo e sofisticado que tem sido praticado por milhares de anos. Quando você tem um martelo, tudo parece um prego para você. Embora suas descrições precisas variem, geralmente descrevem o processo de adivinhação da seguinte maneira. Primeiro o Adivinho escolhe uma série de cinco personagens que estão relacionados a uma história tradicional específica (Odu).
Em seguida, ele recita uma série de poemas ou histórias até que o cliente o pare no correto, de acordo com sua visão, se o Adivinho recitar histórias suficientes, mais cedo ou mais tarde ele calçará as botas. O que eles transmitiram plenamente é que a compreensão, o conhecimento e a percepção espiritual do praticante são exclusivos do uso adequado da adivinhação. Um Adivinho habilidoso não apenas fornece um recital mecânico de alternativas, mas também seleciona e combina cuidadosamente a energia Odu ou seja, com a situação única do cliente e trabalha a partir deste ponto. As pessoas que se encontram em algum tipo de perturbação nem sempre conseguem ver qual é a raiz de seus problemas.
Nossa cultura filosófica e religiosa, e tentar refletir mesmo estritamente nos seus limites. Assim posicionados, honestamente percebemos que é preciso conhecer o bem e o mal, mesmo porque presumivelmente são faces da mesma moeda. Só o conhecimento nos dará o direto e a autoridade para fazemos nossa escolha metafisica e ética, pois na hipótese de temos sido realmente criados por Ọlọdùmàrẹ e termos sido dotados de inteligência e dada por Ele, é incompreensível e incoerente que nossa inteligência e a capacidade de não possam nos conduzir a Ele, e sim nossa estupidez e ignorância. O curso visa observar o conceito de ‘religião’ e suas implicações conceituais para a observação das religiões africanas nas práticas de sua magia, oráculo e Ori e a religiosidade em si. O histórico em torno de um modelo conceitual de religião é resultado da metodologia, fato que influi na aplicação das categorias ocidentais ao pensamento africano.
Tal contorno metodológico expressa-se, nomeadamente, na concepção dicotômica entre ‘religião’ e ‘magia’, oráculo e Ori. Pretende-se, então, traçar um roteiro diferente para a experiência religiosa africana partindo do modelo Yọrùbà, onde o termo para designar religião remete-se para dever ou obrigação. Por fim, procurar-se-á pensar o que significa, então, teologia num contexto africano, conferindo um enquadramento teórico alternativo à observação das religiões africanas e Afro Brasileira.
A ideia de religião não é independente das andanças histórias e culturais ocidentais. As ideias de “religar” ou “recolher” ou seja, contrair e expandir, contidas na raiz etimológica da palavra “religião” pressupõem já um modelo de pensamento que comporta a separação entre o universo do divino e o universo dos homens, amplamente expresso no modelo do ‘sagrado’ e do ‘profano’. A delimitação de fronteiras é, então, um raciocínio de tradição ocidental, onde as coisas mais se excluem do que incluem.
Não obstante, o problema da definição de religião, ou melhor, a procura por uma resposta para o que é afinal uma religião, esteve presente desde os primórdios das ciências sociais, do qual é exemplo paradigmático. O problema apenas se põe a partir da já mencionada experiência da alteridade. Aliás, a observação do “outro” enquanto fenômeno exterior serve de alavanca para a compreensão de que os padrões ou fronteiras religiosas de costume ocidental (cristão, leia-se) não esgotam as modalidades ou padrões de experiência religiosa.
Todavia, o desafio de mergulhar na definição de religião é um exercício que implica também um despir de conceitos e categorias de base, as quais o observador transporta consigo, irremediavelmente, na observação do objeto de estudo. “Descascar conceitos” é um exercício importante para compreensão de uma realidade exógena. Ora, foi esse despreparo religioso, bem arraigados aos valores morais e aos dogmas cristãos, levaram para variados lugares do mundo, do qual a África merece destaque. Incapacidade de desprendimento, pessoa ligada e participante de uma religião está levando ao caos, pense todo esse passado de narrações desdenhosas (mas importantes para a compreensão histórica de um modelo cristão de pensamento sobre o fenômeno) dos costumes africanos, a definição de religião seguiu o seu rumo. Observando a religião de uma perspectiva cognitiva, chama a atenção para um aspeto fundamental da experiência religiosa universal correspondem à aplicação de atributos humanos aos seres espirituais.
Trata-se de um processo de atribuição de atitudes, sentimentos, fala e até forma, características de natureza humana, a entidades que são objeto de culto. Esse processo, vulgarmente designado por ignorância religiosa, resulta no que poderíamos chamar de dupla referência, ou seja, ao mesmo tempo que se atribui aos “seres espirituais” características e valores éticos humanos mais ou menos maximizados ou idealizado (ser perfeito), procura-se fazer corresponder os modelos comportamentais quotidianos a esses ideais.
Enquanto o primeiro, típico de culturas de antigo conhecimento, o ser perfeito é típico das tradições judaico-descendentes, cuja expressão máxima é Deus. Seja como for, em ambos os casos o propósito toca o modelo de religião como construí uma social. Nessa perspectiva, religião é um produto das sociedades humanas que opera no sentido de criar coesão e ordem social, sendo então um reprodutor continuado de sociedade, uma ferramenta importante indispensável no caso das sociedades de antigo conhecimento para a manutenção de um modelo social, a religião é, também, um mantenedor da posição.
Ao mesmo tempo, a religião fornece um conjunto de significados que compõe um discurso coerente acerca da existência, dando respostas, muitas vezes através de narrativas míticas, aos fenômenos exteriores ao ser humano, nomeadamente aos fenômenos naturais. Em todo o caso, estamos perante a incontestável assunção de que a religião é um fenômeno humano, o que significa que, mesmo sendo descrito como não racional em contraponto ao racionalismo científico, a verdade é que a produção de conteúdo religioso, seja ele (narrativas), dogmas ou práticas rituais, implica um processo de formulação de pensar, raciocinar, entender e depois executar.
Nesse sentido, religião não poderá ser descrita como não racional, no máximo poderá ser apelidada de não científica ou primário. Em todo o caso, religião permanece como um discurso de saber, da mesma forma que o “senso comum” se constitui saber teórico tornado pelo seu uso. Essa explicação dos fenômenos exteriores através do discurso religioso considera que a religião consiste num processo de humanização das leis naturais da natureza.
O oráculo por sua vez, interpreta um problema que foi revelado, pois ele nada produz para ser reconhecido, mas para ser interpretado. Diz uma verdade que aceita a interpretação e a alteração pelos que tomam conhecimento da verdade que foi dita, que podem, assim, tentar controlar o destino ou ajudar a entender melhor este destino.
Os que escutam o Oráculo sabe que o que foi revelado, precisa ser interpretado corretamente tanto para quem está consultado e para quem está realizando a consulta. Se for uma ruim, tentarão evitá-la, mas se for algo de bom, farão de tudo para não haver nada que impeça a previsão acontecer. No Entanto, a fala do oráculo, mesmo que seja simples, deve ser interpretada com cuidado e de forma correta.
Normalmente, nas narrativas sobre os oráculos, o que foi revelado, realmente ocorre, mas de uma maneira inesperada. Mesmo assim, não se sabe se o que foi revelado, realmente ocorreu, haja vista que, depois do desfecho, pode-se interpretar como sendo o real aviso do oráculo.
Um exemplo é o de Ọrùnmìlà que, ao escutar o que dizia o Oráculo, afirmando que ele é sábio, parte para negar tal afirmação. Procurando outros mais sábios, ele interpreta que aquilo que o oráculo concluiu não era a mesma conclusão a que ele chegou inicialmente.
No início, Ọrùnmìlà interpreta que não sabia, mas, ao menos, sabia que não sabia, enquanto muitos outros afirmavam saber coisas que, na verdade, não sabiam. Já com mais idade, Ọrùnmìlà conclui que a interpretação correta feita pelo oráculo foi a de ele ter filosofado, fazendo com que a cidade inteira se questionasse.
Ọrùnmìlà, ao final, interpreta que era isso que o Oráculo queria dele. Assim, o que disse o oráculo, se realizou, foi uma verdade, mas não como Ọrùnmìlà pensou. O oráculo confirmou a verdade de que, ao final, Ọrùnmìlà era o mais sábio, quando diz que ser sábio não era responder às perguntas e, sim, fazer as indagações. Por isso, para Ọrùnmìlà, a frase com a qual se é sábio é “uma vida não examinada é inútil ser vivida”.
A verdade do oráculo coloca os que dela tomam conhecimento, na arte da interpretação, que é um trabalho que, muitas vezes, cria a verdade, vista na interpretação final, e não a descobre.
A verdade dita pelo oráculo é interpretada, por meio da prática de lidar com o que foi revelado, ou seja, se for ruim, tentando refutá-la, se for boa, tentando fazer com que ela ocorra. No fim, a verdade do oráculo é uma verdade, cuja interpretação depende das pessoas que recebem a mensagem.
Não seja escravo da falta de conhecimento, o achismo destrói
Estude a religião para prosperar em sua partida.
E não para ser apenas um homem sábio
Usufrua daquilo que conquistar com os ensinamentos
Não seja miserável guardando os segredo
Tudo que ganha em ensinar é sabedoria
Seja caridoso
Ajude as pessoas
Não seja egoísta
Pois o egoísmo é um dos piores sentimentos
Que o ser humano pode ter
Quando você reparte o conhecimento
Você cresce
Trabalhe pensando no reino dos ancestrais
Não deste mundo
E sim ao lado de Ọlọdúmárẹ
Aqui tudo é passageiro
Mas a nossa permanência neste plano
Ela é fundamental
Ela é importante
Tudo começa aqui
O que viveremos na eternidade, pois nosso Ọrí nunca morre
Pois colhemos o que plantamos
Por isto o cuidado em pensar, entender, compreender e depois executar
Com o ensino pode escolher sempre as melhores sementes
O saber e muito importante, sim.
Mas ele não é o essencial se não temos caráter.
Existem homens tão pobres que cultiva um coração bom e aberto;
Carregado de amor em si e ao próximo.
Seja grato
A gratidão e trampolim para a prosperidade
Não se apegue com as coisas deste mundo
Aqui somos apenas usuários temporários
Pois chegara o momento
Em que teremos que devolver tudo
E partir sem nada
Acredite nisso
Só o conhecimento puro pode lhe salvar.
No curso vamos estudar vários oráculos, vocês terão a oportunidade de entender as mensagens dos oráculos, e escolher o que se adaptar melhor em sua vida.
Por isto, lhe convido a sair do desconhecido, e vivenciar sua realidade.
No curso vão aprender os seguintes oráculos.
Sistema de oráculo Ọwọ Ẹrín
Oráculo de Ágbọn
Oráculo Àpẹrẹtì
Oráculos Bíágué
Ọrọgbọ
Oráculo Mẹrìndínlọgun
Oráculo Ágbọn ọwọ Mẹrìn
Ọbí
Numerologia
Awo ifabunmi fatunmbi
Marco Rodrigues
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